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4a. Frota Naval Americana
A Quarta Frota dos Estados Unidos (U.S. 4th Fleet) é uma divisão da Marinha dos Estados Unidos da América responsável por operações no Atlântico Sul, atuando como um componente do Comando do Sul e desde 1° de junho de 2009 comandada pelo contra-almirante Victor G. Guillory1 . O Comando da Quarta Frota encontra-se na Base Naval de Mayport, em Jacksonville, Florida e é responsável pela operação de cerca de 15 mil homens, e duas dúzias de navios, e aeronaves embarcadas da marinha americana atuantes no Caribe, América Central e do Sul.
A Quarta Frota foi estabelecida em 1943, durante a II Guerra Mundial, juntamente com outras frotas numeradas. Mais tarde, foi absorvida pela Segunda Frota e desmobilizada em 1950.
Em março de 1943, um destacamento aéreo da Quarta Frota foi transferido para a cidade de Natal, Rio Grande do Norte, a fim de realizar operações de patrulhamento no Atlântico Sul.
Em abril de 2008, foi anunciado o retorno das operações da Quarta Frota. Embora o governo americano tenha argumentado que a iniciativa não amplie presença naval americana na área e o objetivo seja para colaborar com o combate ao narcotráfico, vigilância e monitoramento das novas reservas de petróleo do pré-sal brasileiro, interações militares e treinamento bilateral e multinacional, o anúncio gerou inquietação entre lideranças da América Latina. Os governos da Argentina e do Brasil, fizeram inquéritos formais quanto à missão da frota na região. Na Venezuela, Hugo Chávez acusou os Estados Unidos de tentarem amedrontar o povo da América do Sul com a reativação da frota, e prometeu que os novos aviões Sukhoi Su-30 de seu país poderiam afundar quaisquer navios norte-americanos invadindo águas venezuelanas. O ex-presidente cubano Fidel Castro advertiu que poderiam ocorrer mais incidentes, tais como a intervenção colombiana no Equador.
A Quarta Frota e a estrutura militar unificada dos EUA - artigo do site Poder Naval. tem muita coisa sobre a estrutura da marinha americana e alguns comentários sobre a possivel ameaça ao pré-sal.
http://independenciasulamericana.com.br/2011/11/militares-desarmados-temem-saqueio-ao-pre-sal/
Navy Reestablishes U.S. 4th Fleet - ver artigo americano
Sob polêmica, EUA reativam sua Quarta Frota - artigo da Folha de S.Paulo de 13/07/2008
Quarta Frota e a “guerra” do pré-sal - artigo do Correio da Cidadania, com parte do discurso do Lula, comentarios de Frei Beto e Socorro Gomes:
Frei Betto criticou os que crêem na missão pacífica desta força bélica. "Não é muita coincidência a Quarta Frota ser reativada no momento em que Cuba aprimora a sua opção socialista, Ortega volta a presidir a Nicarágua, o Brasil descobre reservas petrolíferas sob a camada de sal e a América do Sul é governada por pessoas como Chávez, Lula, Correa, Kirchner, Morales e Lugo, que não morrem de amores por Tio Sam e se empenham em reduzir a dependência de seus países em relação aos EUA?". Já a presidente do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, alertou para a militarização da América Latina. "O governo Bush intenta dar vigência no continente aos pressupostos da guerra preventiva, uma doutrina fascista a serviço do terrorismo do Estado".
A Questão Antártica - interessante artigo do site "Noticias Militares". vale a pena ler inteiro, mas aqui vai um trecho com uma visão estratégica pouco difundida:
Os americanos reativaram a Quarta Frota por ser a região do Atlântico Sul um dos cenários de maior potencial conflitivo no planeta. Além dos recursos minerais recém descobertos em águas brasileiras, os americanos olham para seu futuro e vêem a questão da partilha da Antártida como uma de suas principais preocupações. O engajamento de argentinos, chilenos e britânicos e os olhares de Chávez levaram os “irmãos do norte” a se preocupar mais com esta questão.
e aos pressupostos da guerra preventiva, uma doutrina fascista a serviço do terrorismo do Estado".
Reativação da 4ª Frota preocupa sul-americanos - artigo do Portal de Noticias do Senado
Lula reage ao envio da 4ª Frota dos EUA - artigo da ABIN (Agencia Brasileira de Inteligencia) - vale a pena ler.
Motivo é político, dizem analistas
Segundo analistas, a reativação é um recado político de Washington aos países da região.
- A reativação da Quarta Frota é uma forma sutil de mostrar que, ao contrário do que muitos dizem hoje, os Estados Unidos não abandonaram a América Latina, nem deixaram de considerá-la sua área de influência direta. Tem a ver também com a tentativa brasileira de criar um conselho de defesa subcontinental, como parte da Unasul. Por enquanto, é um gesto simbólico, de alerta - disse a pesquisadora Tatiana Teixeira, especialista em Estados Unidos e autora do livro "Os think- tanks e a sua influência na política externa dos EUA".
Para outro especialista em Estados Unidos, o professor de relações internacionais Luiz Alberto Moniz Bandeira, a Quarta Frota mostra que os EUA têm vários objetivos estratégicos na região mas, mesmo assim, os governos locais não têm como protestar pois as leis internacionais permitem que qualquer país mantenha frotas em águas internacionais.
- O ministro da Defesa, Nelson Jobim, já declarou, entretanto, que o Brasil não admitirá que a Quarta Frota entre e opere dentro dos limites do mar territorial. Não se trata de bravata, mas de uma admoestação. Se entrar em águas territoriais, o Brasil tem todo o direito de protestar e os EUA não vão querer um incidente diplomático. O potencial bélico que possui tem limites políticos. De qualquer modo, a reativação mostra a urgente necessidade de reequipar e modernizar a Marinha do Brasil, que foi sucateada nos anos 1990, e acelerar a construção do submarino nuclear - disse.